quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

[ Por Quê Não Levou Nem Quinze Dias? ]

Essa eu realmente não sei a resposta, mas queria saber. Doze dias e a putaria das fofocas já começaram. Doze dias e já temos que pisar em ovos. Doze Fucking Dias e a gente tem que lidar com infantilidades, recadinhos velados e o recalque dos outros. Quer saber? Foda-se. Foda-se e Foda-se com /F/ maiúsculo. Vou trabalhar, cuidar da minha vida e cessar as visitas ditas "sociais" ou "de cortesia" a quem não sabe ser adulto o suficiente e dizer realmente o que pensa ao meu respeito e o da minha família, pois enquanto eu fico remoendo essa merda mal digerida que me apresentou como uma bomba no colo, os filhos da puta tão jogando video game e derretendo o cérebro pra criar  novas picuinhas, pois essa foi bem sucedida.

E se achar ruim, Foda-se outra vez. 

[ Por Quê Essa Ficha Ainda Não Caiu? ]

Puta Merda! Quase um mês sem postar. Mas a ausência é justificada. Esse mês de dezembro concluiu um processo de mudança que se arrastou por um ano. Finalmente estou morando em Pelotas-RS (sem piadinhas com a cidade, faz o favor. Eu sou melhor nisso que você =P ). Desde Janeiro, quando eu e a dona Lu soubemos que ficar em Canoas ia ser insustentável haja vista o desemprego meu e dela, fomos decidir o que fazer.

Como opções tinhamos nos mudar para Pelotas ou para Palmas-TO. Mas as oportunidades não se apresentaram no Tocantins e aqui na cidade famosa pelos doces surgiu uma chance de negócios que não dava pra deixar passar. Então, entre ser demitida da ULBRA, a efetivação da demissão, o casamento, a mudança de sobrenome, a inscrição definitiva no CRECI, a escolha do novo imóvel onde morar, levou-se esse tempo todo.

Desde o caminhão de mudanças cheio, até a instalação dos móveis, internet e TV à cabo, foi-se praticamente o mês todo de dezembro, incluindo nessa conta o natal. Mas a dificuldade não está aí, a dificuldade está em aceitar toda a mudança e dizer que agora tenho uma nova casa (alugada) moro numa outra cidade e que o contato com os meus amigos da grande Porto Alegre vai diminuir absurdamente.

Quem mais sofre com isso são meus filhos. Adaptação nas novas escolas, na nova casa, com a nova vizinhança, etc. A dona Lu está muito feliz, e não se poderia esperar outra coisa dela. Afinal, ela nasceu aqui, e toda a família dela mora aqui. A oportunidade de negócio vai de vento em popa, até uma boa surpresa nos aconteceu: um sócio inesperado e muito bem vindo. O cara é um excelente profissional e partilha de nossas idéias sobre a área imobiliária. E ele nos trará grandes ganhos em contatos na parte comercial.

Só eu é quem andava meio jururu, com uma sensação de irrealidade, (talvez a maldita depressão chegando pra fazer outra visita em forma de crise), mas aí, eu percebi o que estava errado. Com o caos da mudança, do empacota e desempacota, eu esqueci de tomar minhas Fluoxetinas. PUTA MERDA, SE EU NÃO TOMAR ESSAS MARAVILHAS EM FORMA DE COMPRIMIDO TODO DIA EU VOU ME FODER AFU!!! Ainda bem que voltei a tomar esse bendito remedinho com regularidade, ou senão, a dona Lu ia cortar um dobrado. De novo. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

[ Quando Foi Que Vi O Eduardo Mesmo? ]

Um dia, um bom tempo atrás eu vi o Eduardo (@vndmtrx), foi em Fevereiro de 2006. E, noite passada, depois de uns cinco meses, sonhei pela segunda vez o mesmo sonho. EXATAMENTE O MESMO SONHO. E nesse sonho o @vndmtrx meio que cantava, meio que discursava, essa bela poesia da Joni Mitchell:
_________________________

A última vez que vi o @noirsense foi em 2006, em Palmas, e ele me disse "Todos os românticos encontram o mesmo fim algum dia: cínico, bêbado, amargurado e chateando alguém em um café obscuro. Dudu, Você ri achando que é imune as isso, mas preste atenção aos seus olhos quando se deparar com um espelho. São tão inocentes quanto o luar. Você gosta de flores, beijos, e homens bonitões que te contam as mais belas mentiras. E quando você perceber, elas serão só isso. Apenas mentiras".

Nisso, o Paulo se levantou. foi até a jukebox, apertou três botões e aquela coisa começou a tocar Runaway, do The Corrs. Uma garçonete veio, serviu uma Golden Ale e disse: "Terminem logo, são quatro e meia e já vamos fechar." Tomei um gole e falei: "Paulo, você não mudou nada. Essa pessimismo todo é apenas a reação normal à dor que você está sentindo. Olhe as músicas que você escolheu essa noite para tocar. Só canções românticas. Ouça. Elas falam de um amor tão puro, tão belo. Volte logo ao seu normal, ela não merece saber desse sofrimento que te causou. E o amor... o amor  pode ser tão doce...".

Hoje, o Paulo é casado com uma advogada brilhante, mudou-se para o sul do país. Tem máquinas de lavar louça e de café expresso. Ele tem dois filhos e é feliz. Só bebe em casa, sempre com todas as luzes acesas e assiste somente aos filmes com finais felizes. E ainda está ouvindo canções de amor. Agora, bom, agora eu vou apagar essa maldita vela sobre essa mesa, não quero que ninguém venha falar comigo. Não tenho mais nada para dizer a alguém, quem quer que seja. Essa merda toda sempre acontece com quem algum dia ousa amar, se esconder atrás de garrafas vazias em cafés obscuros, para lamentar a dor de um coração partido.

Mas essa escuridão, é somente a hora mais negra antes do amanhecer. Vou superar toda essa sujeira. Só uma fase, essas madrugadas em cafés obscuros.
_________________________

Não, não estou mentindo. Esse sonho realmente aconteceu. Você reconheceu essa música? Não? Bom, tem outra versão dela, mais famosa aqui no Brasil. Ouve aí, talvez você tenha uma surpresa.